Medida ocorreu após denúncias de extração ilegal de madeira na Amazônia
Após as denúncias de extração ilegal de madeira da Amazônia, empresas
europeias suspenderam a compra do material da madeireira brasileira
Rainbow Trading, sediada em Santarém (PA). No início de novembro, um
navio carregado foi surpreendido por ativistas do Greenpeace quando se
aproximava do Porto de Roterdã, na Holanda.
O ONG diz que a carga, que seria
entregue à empresa belga Leary Produtos Florestais, foi extraída
ilegalmente da floresta. Duas empresas também belgas, Lemahieu e
Omniplex, seriam as destinatárias na ocasião.
Por conta disso, as empresas holandesas Stiho e LTL Woodproucts, assim como a francesa Rougier Sylvaco e a sueca Interwood anunciaram a suspensão da compra da Rainbow Trading até que termine a investigação da empresa.
A Rainbow Trading teve seis contêineres bloqueados pelas autoridades belgas. Sua madeira está impedida de entrar no mercado até que as autoridades investiguem os carregamentos. De acordo com levantamento da ONG, a Rainbow Trading acumula quase R$ 500 mil em multas junto aos órgãos ambientais e recebeu outras quatro na última operação.
Na última sexta-feira, dia 28 de novembro de 2014, foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para melhorar a atividade madeireira no estado. Ministério Público Federal do Pará, Ibama, Sema, Associação dos Engenheiros Florestais do Pará (APEF), representantes do setor produtivo assinaram o acordo.
Por conta disso, as empresas holandesas Stiho e LTL Woodproucts, assim como a francesa Rougier Sylvaco e a sueca Interwood anunciaram a suspensão da compra da Rainbow Trading até que termine a investigação da empresa.
A Rainbow Trading teve seis contêineres bloqueados pelas autoridades belgas. Sua madeira está impedida de entrar no mercado até que as autoridades investiguem os carregamentos. De acordo com levantamento da ONG, a Rainbow Trading acumula quase R$ 500 mil em multas junto aos órgãos ambientais e recebeu outras quatro na última operação.
Na última sexta-feira, dia 28 de novembro de 2014, foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para melhorar a atividade madeireira no estado. Ministério Público Federal do Pará, Ibama, Sema, Associação dos Engenheiros Florestais do Pará (APEF), representantes do setor produtivo assinaram o acordo.
‘Ao interromper a compra de madeira da
Amazônia, os mercados mandam uma mensagem muito clara de que toda a
cadeia está contaminada já que o risco da ilegalidade é alto demais’,
afirma Tica Minami, coordenadora da campanha Amazônia do Greenpeace
Brasil.
Em nota, a empresa Raibow Trading afirma que tem documentos que provem a legalidade de sua madeira, mas admite que contratos foram rescindidos após as “denúncias mentirosas do Greenpeace” e que recebeu autos de infração da Secretaria estadual do Meio Ambiente “por pressão”. A empresa acusa a ONG de tentar “engessar o desenvolvimento da região amazônica”, já que a atividade florestal madeireira “é a única que mantém a floresta em pé, podendo tirar seus habitantes da miséria, aumentando sua qualidade de vida”.
Em nota, a empresa Raibow Trading afirma que tem documentos que provem a legalidade de sua madeira, mas admite que contratos foram rescindidos após as “denúncias mentirosas do Greenpeace” e que recebeu autos de infração da Secretaria estadual do Meio Ambiente “por pressão”. A empresa acusa a ONG de tentar “engessar o desenvolvimento da região amazônica”, já que a atividade florestal madeireira “é a única que mantém a floresta em pé, podendo tirar seus habitantes da miséria, aumentando sua qualidade de vida”.
Por: O Globo
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