segunda-feira, 23 de março de 2015

Eziquiel Castanha


11° Aniversário da Policia Militar de Novo Progresso

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Aconteceu na última quinta-feira(19/03) na Igreja Assembleia de Deus uma solenidade alusiva ao 11° aniversário de criação da 7° CIPM.
Foram convidadas várias autoridades municipais, diretores de escolas, representantes de associações que fizeram a composição da mesa de honra. Na ocasião aconteceu também com a presença de alunos da escola municipal Tancredo Neves e Dep. João Carlos Batista a aula inaugural das atividades do 1° semestre de 2015 do Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência (PROERD) e a implantação do projeto “CRACK” Tire essa pedra do seu caminho, que será desenvolvido pela 7° CIPM, com o objetivo de despertar a população progressense sobre o perigo do primeiro contato com as drogas, além de encaminhar usuários de drogas para tratamento.
Fonte: Redação Jornal Folha do Progresso – Fotos: Jorge Tadeu


Justiça nega pedido de liberdade do maior desmatador da Amazônia


Ezequiel Antônio Castanha foi preso no dia 21 de fevereiro deste ano.
Ele comandaria quadrilha que teria desmatado 15 mil hectares de florestas
Ezequiel Castanha tem R$ 30 milhões em multas por  crime ambiental, segundo Ibama- (Foto: Reprodução/ Globo Rural)
A Justiça Federal de Itaituba, no sudoeste do Pará, negou nesta sexta-feira (20) o pedido de liberdade de Ezequiel Antônio Castanha, considerado um dos maiores grileiros de terras da Amazônia. Ele foi preso no dia 21 de fevereiro deste ano, durante a operação Castanheira. Ezequiel é acusado de comandar a quadrilha que teria desmatado 15 mil hectares de florestas nos últimos dez anos. Ele acumula mais de R$ 30 milhões em multas por crimes ambientais e tinha prisão decretada desde agosto de 2014.
Também foi negado pela Justiça Federal o pedido de liberdade para Giovany Marcelino Pascoal e Edivaldo Dalla Riva, que também fazem parte da quadrilha. Castanha e Dalla Riva continuam presos em Itaituba, enquanto Giovany Marcelino Pascoal permanece foragido.
A prisão
Ezequiel Antônio Castanha foi preso pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A prisão é resultado da operação Castanheira, realizada em agosto do ano passado com o apoio do MPF e Receita Federal.
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Operação Castanheira combate crimes ambientais no Pará
Os organizadores da operação desmontaram aquela que é considerada a maior organização criminosa especializada em grilagem de terras e crimes ambientais na região de Novo Progresso, no sudoeste do Pará. O grupo invadia terras públicas, desmatava e incendiava as áreas para formação de pastos, e depois vendia as terras como fazendas. O dano ambiental, já  comprovado  por perícias, ultrapassa R$ 500 milhões.
O MPF denunciou à Justiça 23 integrantes da organização, que podem responder por um total de 17 tipos de crimes e ficar sujeitos a penas que variam de 13 a 55 anos de cadeia.
Flagrante
Em março deste ano, os Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA) flagraram aparelho de ginástica, cafeteira, frigobar, placa de internet, impressora e notebook na cela de Ezequiel Antônio Castanha. Após o flagrante, o diretor da penitenciária foi exonerado.
Em nota, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) informou que “não tolera a existência de regalias ou objetos proibidos para detentos custodiados no Pará”. De acordo com a Susipe, diante do flagrante, foi deterrminada a imediata exoneração do diretor do Centro de Recuperação Regional de Itaituba, no oeste do Pará, onde está custodiado Ezequiel Castanha, cuja cela foi vistoriada e dela foram retirados objetos não permitidos. O notebook e uma impressora encontrados na cela são de outro detento que tem autorização da justiça para uso dos equipamentos.

Do G1 PA
Ezequiel Castanha tem R$ 30 milhões em multas por  crime ambiental, segundo Ibama  (Foto: Reprodução/ Globo Rural)
Ezequiel Castanha tem R$ 30 milhões em multas por
crime ambiental, segundo Ibama
(Foto: Reprodução/ Globo Rural)

segunda-feira, 16 de março de 2015

Comissão da Câmara vai analisar PEC sobre demarcação de terras indígenas

Em fevereiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu lideranças kayapós, das terras indígenas Baú e Mekragnotire, no ParáWilson Dias/Agência Brasil


A Câmara dos Deputados instala amanhã (17) uma comissão especial para tratar da proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/00, que transfere ao Congresso Nacional a decisão final sobre a demarcação de terras indígenas no Brasil.
A proposta é motivo de atrito entre indígenas e agricultores. Em fevereiro, lideranças indígenas foram à Câmara para pedir ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não criasse a comissão e engavetasse a proposta.
Pelo texto da proposta, passa a ser competência exclusiva do Congresso Nacional a aprovação da demarcação das terras indígenas, por meio de decreto. Caso seja aprovada na comissão especial, a proposta terá ainda que ser analisada e votada em dois turnos pelo Plenário.

Por: Luciano Nascimento
Fonte: Agência Brasil – EBC
Edição: Denise Griesinger