Dois caminhões queimados e apreendidos cerca
de 2,5 mil metros cúbicos de madeira (pelo menos 1.500 toras). Este é o saldo
da operação Apoena, hoje, em uma área em União do Sul (130 km de Sinop) onde
estava sedo feita retirada ilegal de madeira. Fiscais da Secretaria de Estado
de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreenderam a madeira que estava em quatro
caminhões, em uma área de reserva legal de uma fazenda. A estimativa é que a
carga tenha valor de mercado de aproximadamente R$ 3 milhões, já que é composta
de madeiras nobres, entre elas, itaúba e cedrinho.
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Eles encontraram quatro caminhões na área
invadida e dois foram incendiados porque não havia equipamentos que pudessem
fazer a retirada deles da mata no momento e “a permanência representava perigo
de que fossem utilizados para novos crimes ambientais”, informa a Sema. Foram
vistoriados pelo menos outros 15 caminhões de transporte de madeira, liberados
em seguida. O Ibama só conseguiu localizar os grileiros porque a operação teve
dois helicópteros que localizaram onde estavam os caminhões. Os ladrões de
madeira fugiram e ninguém foi preso até o momento. No entanto, o rastreamento
por meio das placas dos veículos já está sendo feito.
Ainda de acordo com a Sema, não está
confirmado se o proprietário da fazenda tem participação direta no crime
ambiental. Mas por conta da área já ter sido embargada três vezes nos últimos
dois anos, estava sendo feito monitoramento via satélite e já sabiam da
extração ilegal da madeira, que costuma ser maior nesta época do ano devido ao
período de chuva deixar as raízes molhadas e suscetíveis à queda, facilitando o
processo de retirada. Para recolher todo o material apreendido, serão
necessários cerca de 80 caminhões.
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Para a secretária de Estado de Meio Ambiente,
Ana Luiza Peterlini, que está acompanhando a operação, juntamente com o
superintendente de Fiscalização da Sema, major Fagner Nascimento, essa ação
marca o início de um trabalho conjunto de Mato Grosso com o Ibama no combate
intensivo ao desmatamento e às queimadas. A proposta é realmente obter
resultados mais eficientes. “Além da responsabilização administrativa, com
aplicação de multas, nós buscaremos que haja a responsabilização criminal
desses infratores”.
O superintendente do Ibama, Marcus Lima,
afirma que as iniciativas de queimar os caminhões que não poderiam ser
retirados da mata também são um meio de mostrar aqueles que contribuem com esses
crimes ambientais de que se continuarem na ilegalidade ou colaborando com ela
poderão sofrer muitos prejuízos. Também está participando dessa operação que
começou no sábado e não tem data para acabar o coordenador geral de
Fiscalização do Ibama, Luciano de Menezes Evaristo, que deve receber reforços
de outros estados do Brasil nos próximos dias.
Fonte: Só Notícias
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